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30 de maio de 2004

 

Grêmio Estudantil Cecília Meireles

Na última sexta-feira, alunos dos 2º Colegiais Verde e Azul, realizaram a primeira reunião com estudantes interessados em formar o Grêmio Estudantil.
A reunião, cujo objetivo era apresentar o regulamento da campanha eleitoral e os detalhes necessários para a montagem das chapas, é parte integrante do projeto Arte em Cartaz, desenvolvido nas aulas de Arte.
Ana Carolina, Ana Camila, Beatriz, Diego, Luceléa e Heloísa, utilizaram o repertório adquirido até o momento para a coordenação do encontro.
Ainda em sua fase inicial, a Campanha do Grêmio 2004, obedecerá um cronograma adequado ao tempo necessário para a realização deste trabalho.
Os alunos dos Colegiais, formarão Agências Publicitárias, que coordenarão cada Chapa na Campanha.
Preocupadas, as alunas do 2º Colegial Azul, já solicitaram à direção um novo encontro e disponibilidade para realizar reuniões no período, garantindo assim uma participação maior, também dos alunos dos bairros mais distantes e da zona rural.
Nesta semana, teremos mais novidades.




 

Grêmio Estudantil

Na última sexta-feira, alunos dos 2º Colegiais Verde e Azul, realizaram a primeira reunião com estudantes interessados em formar o Grêmio Estudantil.
A reunião, cujo objetivo era apresentar o regulamento da campanha eleitoral e os detalhes necessários para a montagem das chapas, é parte integrante do projeto Arte em Cartaz, desenvolvido nas aulas de Arte.
Ana Carolina, Ana Camila, Beatriz, Diego, Luceléa e Heloísa, utilizaram o repertório adquirido até o momento para a coordenação do encontro.
Ainda em sua fase inicial, a Campanha do Grêmio 2004, obedecerá um cronograma adequado ao tempo necessário para a realização deste trabalho.
Os alunos dos Colegiais, formarão Agências Publicitárias, que coordenarão cada Chapa na Campanha.
interessados, os alunos ouviam as orientaçõesPreocupadas, as alunas do 2º Colegial Azul, já solicitaram à direção um novo encontro e disponibilidade para realizar reuniões no período, garantindo assim uma participação maior, também dos alunos dos bairros mais distantes e da zona rural.
Nesta semana, teremos mais novidades.



25 de maio de 2004

 

Paraíso Bio-energia

Hoje em nossa Escola Dinah, estudantes das 8ªs séries e Ensino Médio receberam o diretor executivo da Paraíso Bio Energia Ltda, o sr. Valdir Correa Grangeia, para uma palestra sobre o meio-ambiente e a preocupação da mesma em relação à sua proteção.
Muito à vontade, acompanhado por nosso ex-coordenador pedagógico - aposentado no ano de 2002, o Sr. Dalmiro Bertin, o diretor abriu uma esplanação completa sobre os cuidados e métodos empregados pela Usina em relação à proteção do meio.
Apesar de rápida - a palestra levou cerca de 40 minutos; os alunos saíram com impressões das mais diversas.
Participativos, demonstraram seu interesse e preocupação com o assunto.
Perguntas sobre a utilização de aviões pulverizadores, o uso de inseticidas próximos a leitos de rios, o cuidado com a fauna nativa antes da queima da cana-de-açúcar, a real necessidade e comprometimento do solo com a queima e até mesmo as chuva de cinzas que cai sobre a cidade nesta época, pipocaram pelo auditório.
Valdir Correa GrangeiaAtingindo de maneira direta ou indireta grande parte da população brotense com os empregos que oferece, a Usina demonstra preocupação real com sua imagem frente os estudantes de nossa comunidade.
De forma dinâmica e bem à vontade, como se estivesse em sua sala de estar, o diretor causou boa impressão nos alunos, contribuindo certamente para a complementação de seus repertórios.
Esse tipo de evento é sempre bem vindo em nossa Escola Dinah, já que a participação da comunidade é decisiva para a complementação do estudo.
Agradecemos à Usina por sua participação e ao prof. Dalmiro pela presença ainda atuante.



16 de maio de 2004

 

Exame Nacional do Ensino Médio

Profª LuizaEm 2003, na sua sexta edição, o Enem alcançou um total de 1.882.393 estudantes inscritos, sendo que a prova foi aplicada em 605 municípios.
Mais de 400 Instituições de Ensino Superior utilizam, de alguma forma, os resultados do exame em seus vestibulares.
Em nossa Escola Dinah, as inscrições (de 10 a 19 de maio) caminham a todo vapor, realizadas pelos coordenadores Luiza Correia de Abreu e Laerte Braga de OliveiraProf. Laerte e com apoio e supervisão da vice diretora Elaine Hecht.
Vale lembrar que a inscrição para alunos da Rede Pública de ensino é gratuita, sendo esta sim uma forma de incluir de maneira honesta e digna os alunos na Faculdade.
O aluno que teoricamente não possui condições financeiras para pagar uma faculdade ou cursinho, tem a chance de provar seu valor e conhecimentos através da mesma prova pela qual passarão todos os interessados do país.
Profª ElaineOferecer vantagens que de uma maneira ou de outra excluem o jovem do restante de seus iguais, é salientar e valorizar as diferenças ainda mais.
O Enem é voluntário, ou seja, todos podem participar. É aberto a alunos concluindo o Ensino Médio e àqueles que finalizaram o mesmo nos anos anteriores.
O exame também é válido aos estudantes da educação de jovens e adultos (antigo supletivo).
Os alunos inscritos em nossa cidade, prestarão o exame na vizinha Jaú e a prova se realizará no dia 29 de agosto de 2004, domingo, com início às 13h e término às 18h.
Vale lembrar que temos exemplos de ex-alunos que já usufruíram das benesses do Enem para sua aprovação no Vestibular.
Os interessados, podem inscrever-se também através da rede, acessando a página do Enem.falsa homeopatia
O valor para estudantes do Ensino Privado e formados em anos anteriores é de R$-35,00.
Importante: Tenha consigo o comprovante de inscrição. Caso perca seu número, poderá acessá-lo na página www.inep.gov.br/enem, preenchendo os dados solicitados, ou então pelo Fala Brasil - 0800 61 61 61.




13 de maio de 2004

 

O Império da Vaidade

Prof. João Paulo Prof. João Paulo dos Santos que leciona Educação Física em nossa Escola Dinah, é bastante preocupado com a visão que se tem de sua disciplina dentro da Escola. O professor destaca que muito mais que jogar bola, a Educação Física visa um desenvolvimento pleno do aluno, não só na prática esportiva, mas principalmente no trabalho em equipe.
Hoje, ele apresenta um texto onde o Homem sem perceber, torna-se um objeto de consumo.
Vale a pena ler:

O IMPÉRIO DA VAIDADE

Em tempos de ditadura da beleza, o corpo é massacrado pela indústria e pelo comércio, que vivem da nossa insegurança, impotência e angústia.


Paulo Moreira Leite


Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica?
Porque tudo isso dá dinheiro.
Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia?
Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.
O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar "milk-shake", sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça - a conversa com o amigo, o cheiro de jasmim, a rua vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles.
Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida.
Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se tornou-se um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil.
O que importa, o que vale é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto de competição. Estamos submetidos a um cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas.
Precisam de nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.
O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo. Vivemos voltados para dentro, à procura de mundos interiores (ou mesmo vidas anteriores). O esoterismo não acaba nunca - só muda de Papa a cada Bienal do livro, assim como nos cursos de auto-conhecimento, auto-realização e, especialmente, autopromoção. O narcisismo explica nossa ânsia pela fama e pela posição social. É hipocrisia dizer que entramos numa academia de ginástica porque estamos preocupados com a saúde.
Se fosse assim, já teríamos arrumado uma solução para questões mais graves, como a poluição que arrebenta os pulmões, o barulho das grandes cidades, a falta de saneamento.
Estamos preocupados em marcar a diferença, em afirmar uma hierarquia social, em ser distintos da massa. O cidadão que passa o dia à frente do espelho, medindo o bíceps e comparando o tórax com o do vizinho do lado, é uma pessoa movida por uma necessidade desesperada - precisa ser admirado para conseguir gostar de si próprio.
A mulher que fez da luta contra os cabelos brancos e as rugas seu maior projeto de vida tornou-se a vítima preferencial de um massacre perpetrado pela indústria de cosméticos.
Como foi demonstrado pela feminista americana Naomi Wolf, o segredo da indústria da boa forma é que as pessoas nunca ficam em boa forma: os métodos de rejuvenescimento não impedem o envelhecimento, 90% das pessoas que fazem regime voltam a engordar, e assim por diante.
O que se vende não é um sonho, mas um fracasso, uma angústia, uma derrota.
Estamos atrás de uma beleza frenética, de um padrão externo, fabricado, que não é neutro nem inocente.
Ao longo dos séculos, a beleza sempre esteve associada ao ócio. As mulheres do Renascimento tinham aquelas formas porque isso mostrava que elas não trabalhavam. As belas personagens femininas do Romantismo brasileiro sempre tinham a pele branca, alabastrina - qualquer tom mais moreno, como se sabe, já significava escravidão, trabalho.
Beleza é luta de classes.
Estamos na fase da beleza ostentatória, que faz questão de mostrar o dinheiro, o tempo livre para passar tardes em academias e mostra, afinal, quem nós somos: bonitos, ricos e dignos de ser admirados.

(Revista Veja, 23 ago. 1995. p.79)



 
Prof. João Paulo colabora apresentando este texto onde o Homem sem perceber, torna-se um objeto de consumo. Vale a pena ler:

O IMPÉRIO DA VAIDADE

Em tempos de ditadura da beleza, o corpo é massacrado pela indústria e pelo comércio, que vivem da nossa insegurança, impotência e angústia.

Paulo Moreira Leite

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica?
Porque tudo isso dá dinheiro.
Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia?
Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.
O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar "milk-shake", sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça - a conversa com o amigo, o cheiro de jasmim, a rua vazia de madrugada -, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles.
Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida.
Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se tornou-se um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil.
O que importa, o que vale é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto de competição. Estamos submetidos a um cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas.
Precisam de nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.
O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo. Vivemos voltados para dentro, à procura de mundos interiores (ou mesmo vidas anteriores). O esoterismo não acaba nunca - só muda de Papa a cada Bienal do livro, assim como nos cursos de auto-conhecimento, auto-realização e, especialmente, autopromoção. O narcisismo explica nossa ânsia pela fama e pela posição social. É hipocrisia dizer que entramos numa academia de ginástica porque estamos preocupados com a saúde.
Se fosse assim, já teríamos arrumado uma solução para questões mais graves, como a poluição que arrebenta os pulmões, o barulho das grandes cidades, a falta de saneamento.
Estamos preocupados em marcar a diferença, em afirmar uma hierarquia social, em ser distintos da massa. O cidadão que passa o dia à frente do espelho, medindo o bíceps e comparando o tórax com o do vizinho do lado, é uma pessoa movida por uma necessidade desesperada - precisa ser admirado para conseguir gostar de si próprio.
A mulher que fez da luta contra os cabelos brancos e as rugas seu maior projeto de vida tornou-se a vítima preferencial de um massacre perpetrado pela indústria de cosméticos.
Como foi demonstrado pela feminista americana Naomi Wolf, o segredo da indústria da boa forma é que as pessoas nunca ficam em boa forma: os métodos de rejuvenescimento não impedem o envelhecimento, 90% das pessoas que fazem regime voltam a engordar, e assim por diante.
O que se vende não é um sonho, mas um fracasso, uma angústia, uma derrota.
Estamos atrás de uma beleza frenética, de um padrão externo, fabricado, que não é neutro nem inocente.
Ao longo dos séculos, a beleza sempre esteve associada ao ócio. As mulheres do Renascimento tinham aquelas formas porque isso mostrava que elas não trabalhavam. As belas personagens femininas do Romantismo brasileiro sempre tinham a pele branca, alabastrina - qualquer tom mais moreno, como se sabe, já significava escravidão, trabalho.
Beleza é luta de classes.
Estamos na fase da beleza ostentatória, que faz questão de mostrar o dinheiro, o tempo livre para passar tardes em academias e mostra, afinal, quem nós somos: bonitos, ricos e dignos de ser admirados.

(Revista Veja, 23 ago. 1995. p.79)




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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza