9 de setembro de 2004
Paródia e Capitalismo - História
Em cerca de doze aulas, a Profª Marta Betti, que leciona História em nossa Escola Dinah; desenvolveu um projeto que além de integrar os alunos e trazer para sua realidade os conceitos estudados pela disciplina, ainda estimulou a criatividade e desenvolvimento dos estudantes nas linguagens musical e corporal.
Estudando Capitalismo, os alunos analisaram textos nos livros didáticos, visualizaram imagens (fotos) e utilizaram em seu trabalho: jornais, internet e paradidáticos.
As aulas, ricas em discussão e debate, trouxeram à professora a esperança de criar um trabalho mais amplo, e que pudesse de uma maneira didática e direta, atingir a todos os demais alunos.
Fossem os que já estudaram este conceito nos anos anteriores, ou àqueles que o conhecerão nos vindouros.
Ocorreu-lhe então, a música como instrumento pedagógico.
Antenados com os sucessos musicais (sejam eles quais forem, não nos cabe agora exaltar ou declinar seus valores estéticos, auditivos ou contextuais), os alunos não tiveram dificuldade em estabelecer paralelos entre suas canções prediletas e o conteúdo desenvolvido em aula.
Assim, Marta colocou mãos à obra e deu a partida no trabalho, que transformou um amontoado de aulas, em um projeto interessante, real e satisfatório aos estudantes.
Os alunos da 7ª Azul, que têm se destacado em várias ocasiões pela forma como recebem e devolvem os conteúdos estudados, apresentaram na tarde de ontem, um show muito bem elaborado.
Alunos de 5ª, 6ª e 7ªs séries, tiveram a oportunidade de conhecer os significados desse conceito tão largamente utilizado, através de paródias musicais sobre o capitalismo.
Utilizando suas músicas prediletas, os estudantes demonstraram sua compreensão e a confirmação dos princípios sempre defendidos por nós: de tornarem-se autores do que dizem.
Com argumentos e criatividade.
Palmas a todos - que não foram poucas, e parabéns aos envolvidos.
Um agradecimento especial à Profª Marta que não perde oportunidade para desenvolver situações interessantes no intuito de aprimorar o aprendizado de seus alunos - e também, por não ter pudores em chamar minha atenção para a cobertura dos mesmos.
Que todos possam também agir assim.
Esse espaço não é de um grupo, de uma pessoa ou de um ideal... e não pense você leitor, que essa idéia não existe....
Ele pertence à toda Escola Dinah.
À nossa realidade, à multiplicação dos sonhos, e principalmente ao insuportável sentimento de realização que sentimos quando nossos objetivos são alcançados.
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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza