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26 de agosto de 2005

 

Semana do Folclore

Entre os diversos trabalhos realizados nesta semana envolvendo o tema Folclore, os alunos da Profª Marta Rossetti destacaram-se pela diversidade.
Além de dramatizações com parlendas, músicas folclóricas, dramatizações e apresentação de pratos regionais, os alunos também confeccionaram maquetes.


As alunas Taís e Fabiana construíram uma maquete com a personificação de vários personagens de lendas.
Iara, Curupira, Saci, Negrinho do Pastoreio e Mula-sem-cabeça são alguns dos mitos representados no trabalho.
Talita e Fabiana estudam na 6ª série E.


Os alunos da 6ª B, C e D confeccionaram cartazes explicando os diversos temas de estudo do Folclore, além dos pequenos seminários apresentados às demais turmas. Isabella e Marina, da 6ª C destacaram-se pelo cuidado com sua performance.


A pesquisa e reescrita das lendas também fez parte do trabalho, com narração e apresentação de ilustrações sobre as mesmas.
Uma lenda que atraiu muito a atenção dos alunos, foi "O Castigo do Japim", realizado por Thiago, Alex, Gabriel, Diego, Leonardo, Alan e Natália, da 6ª D.


O japim é um lindo passarinho, suas penas são pretas e amarelas. É também chamado xexéu e joão conguinho. E, - coisa curiosa ? não tem canto próprio. Vive a imitar o canto dos outros pássaros. Os índios contam sobre o japim a seguinte história:

"O Japim vivia no céu, cantando para Tupã. Quando o chefe dos deuses queria dormir, chamava o japim e ele cantava até que o seu senhor dormisse.
Certa vez, os índios ficaram muito tristes por causa de uma peste terrível que havia atacado as tribos. Resolveram então, implorar a Tupã que os levasse para o céu, onde não há doenças e nem tristezas. É claro que não foram atendidos. Mas Tupã enviou o japim à Terra para os consolar.
Com seu canto maravilhoso, o pássaro expulsou a peste e fez desaparecer a tristeza dos índios. Estes voltaram ao trabalho e ficaram novamente tranquilos e felizes. Por isso, pediram a Tupã que lhes desse o japim. Desta vez, o chefe dos deuses os atendeu.
O japim ficou então muito orgulhoso. Julgou-se o dono da floresta. E passou a imitar o canto dos outros pássaros por zombaria. Resolveram estes, queixar-se a Tupã.
O deus dos índios mandou chamar o japim e censurou-o severamente. Mas o danado do passarinho não se emendou e continuou a imitar o canto dos outros pássaros.
Tupã ficou indignado e disse para o japim:
- De hoje em diante, perderás o teu canto e só poderás imitar o canto das outras aves. Por causa disso, todos os pássaros hão de te odiar e de te perseguir.
E foi o que aconteceu. O japim passou a ser atacado pelas outras aves, que lhe destruíram o ninho e os filhotes. Resolveu então, o japim, pedir auxílio às vespas. Estas ficaram com pena do pássaro e disseram:
- Não te aflijas, amigo japim. Farás sempre o teu ninho perto de nossas casas e coitado daquele que se atrever a destruí-lo. Nós os mataremos com nossas ferroadas.
E desde então, o japim constrói o seu ninho junto da casa das vespas. Ele perdeu o seu canto, mas pode criar seus filhotes."



Vale destacar aqui que os trabalhos não foram solicitados como simples resgate de efemérides.
As professoras utilizaram sim a proximidade da data para alocar o objeto de seus estudos em um tema presente.
Dessas atividades, acabaram por criar o Projeto apresentado nesta semana.
De uma maneira lúdica e dinâmica, os estudantes puderam desenvolver o hábito de leitura e interpretação através da pesquisa, análise, classificação e releitura - corporal, plástica, musical ou verbal, das manifestações folclóricas.



Aqui, você encontra a lenda da Loira do Banheiro.


Parabéns às professoras Marta Rossetti e Eliana Muniz, e principalmente aos alunos que envolveram-se integralmente com as atividades.




Escola Dinah; cultura, lazer e cidadania no ensino de Brotas




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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza