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20 de setembro de 2005

 

Corrupção e feudalismo

Felizmente, alguns alunos dos terceiros colegiais acordaram para a proximidade dos vestibulares.
E começam a correr atrás do prejuízo.
Atenta às exigências do processo seletivo e também no que tange à política nacional, Profª Patrícia que leciona Português no 3º A em nossa Escola Dinah, vem estimulando o uso da redação dissertativa com os alunos.
Após introduzir o tema corrupção, os alunos foram pesquisar o assunto para ter embasamento e desenvolver alguns textos.
A redação abaixo é um bom exemplo de que nem todos caem nas teias da mentira.


O Feudalismo não morreu

O favorecimento de negócios entre conhecidos é um sistema praticado desde os feudos do Brasil Colônia.
A troca de favores era rotineira e absolutamente normal. Um senhor feudal, discordando de certos ideais de outro feudo, favorecia seus companheiros de objetivos semelhantes, abrindo portas para a troca de favores e o enriquecimento conjunto, bem sucedido graças às negociações.
O sistema corrupto hoje existente é similar ao feudalismo.
Negócios absurdos e obscuros são efetuados com o típico jeitinho brasileiro, que desvaloriza a constituição.
Os senhores feudais do presente, no entanto, se manisfestam de outra maneira. A SMPB e a DNA Publicidade, de propriedade do sr. Marcos Valério, consagraram-se com as falcatruas das licitações governamentais.
Uma grande troca de favores que beneficiou não somente o feudo Valério, mas também outros senhores petistas, coadjuvantes da peça "Troca-troca feudal".
Será que o feudalismo, aplicado pelos portugueses no Brasil Colonial realmente não foi extinto?
Para uma real evolução social do país, onde todos tenham oportunidade de participar respeitando os direitos básicos do cidadão, é necessário que os indivíduos responsáveis por esse resgate do passado sejam punidos.
Chega de feudos virtuosos.




Revalsio Alves dos Santos Junior tem 17 anos e estuda no 3º A.



Escola Dinah, formando cidadãos críticos em Brotas.




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Paulo Antonouza