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5 de dezembro de 2005

 

Ação e Reação

Um trabalho que alcançou respostas muito interessantes dos alunos de nossa Escola Dinah, foi o Projeto 2ª Guerra Mundial.
Desenvolvido com os alunos do 2º Colegial A, as atividades integraram as disciplinas de Português, História e Arte.
Leitura e debate de textos, análise de fatos históricos, audição de músicas alusivas ao tema, interpretação de obras de arte, pesquisa e produção de cartazes ofereceram aos alunos as referências para que pudessem desenvolver suas próprias opiniões sobre o assunto.
A partir desse estudo e transportando as informações para a atualidade, os alunos definiram o crime passional e o bulling como objetivo final do projeto.
Em grupos e depois envolvendo toda a turma, foram produzidos um painel (inspirado na obra Guernica, de Pablo Picasso) e finalmente, uma redação individual como análise de todo o trabalho.
Entre as redações produzidas, destacamos o texto a seguir, escrito pela aluna Daiana Camargo.


ATOS INEXPLICÁVEIS

A cada dia atos novos de violência chocam a grande maioria da população.
Podemos destacar como exemplo o crime passional. Reação impensada de um indivíduo para uma situação de conflito pessoal.
Uma surpresa é perceber que muitas vezes o criminoso não consegue explicar o que fez, arrependendo-se depois. A população e os familiares também não entendem o motivo nem as justificativas, quando utilizadas.
Temos que analisar também a realidade social existente, impondo dificuldades financeiras todos, refletindo diretamente na estrutura das famílias, com desemprego, falta de saneamento básico, facilidade no acesso às drogas, ciúmes violentos, além da ganância, sede de poder e interesses dos mais diversos.
Na verdade, os motivos que levam o ser humano a cometer atos violentos contra outro, são praticamente impossíveis de ser identificados e afunilados.
Esperamos que com o avanço da psicologia, psiquiatria e demais áreas da ciência, a conscientização global aumente e contribua com a diminuição de casos desse tipo.
A conclusão óbvia é de que não temos respostas padronizadas para sua origem.
O que não pode acontecer é deixarmos de acreditar no ser humano e na justiça, pois afinal, enquanto houver vida, haverá esperança.



Daiana Camargo tem 16 anos e estuda no 2º A.




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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza