8 de fevereiro de 2006
PARABÉNS!
Aluno de nossa Escola Dinah desde a época em que o Ciclo 1 em Brotas ainda pertencia ao governo estadual, ALLAN GREGOLIM concluiu seu estudo secundário no ano de 2004.
Em 2005, frequentou durante o primeiro bimestre, um cursinho pré-universitário. No restante do ano estudou em casa, consultando vez por outra os professores que foram sua referência de aprendizagem.
Leitor crítico, Allan muitas vezes demonstrou sua capacidade ao produzir textos de qualidade impressionante para a pouca idade.
Agora, a recompensa por sua dedicação chegou.
Foi aprovado na UNESP e na USP no curso de Letras.
É com orgulho que utilizamos esse espaço para parabenizá-lo Allan, e aproveito também para reproduzir novamente o poema que escreveu em 2004 ao visitar aquela que provavelmente será seu lar no mínimo pelos próximos quatro anos:
Em 2005, frequentou durante o primeiro bimestre, um cursinho pré-universitário. No restante do ano estudou em casa, consultando vez por outra os professores que foram sua referência de aprendizagem.
Leitor crítico, Allan muitas vezes demonstrou sua capacidade ao produzir textos de qualidade impressionante para a pouca idade.
Agora, a recompensa por sua dedicação chegou.
Foi aprovado na UNESP e na USP no curso de Letras.
É com orgulho que utilizamos esse espaço para parabenizá-lo Allan, e aproveito também para reproduzir novamente o poema que escreveu em 2004 ao visitar aquela que provavelmente será seu lar no mínimo pelos próximos quatro anos:
São Paulo
Allan Gregolin
Eu estava com saudade
Do seu cheiro de merda
Das suas mansões
Das suas favelas.
Eu estava com saudade
Do arder dos olhos
Do seu céu sem estrelas
Dos seus bêbados sóbrios
Eu estava com saudade
Da sua Arte.
Do lixo da Arte
Da Arte que faz parte
Da Arte que ficou à parte
Da Arte clara e feia
Da Arte suja e bela
Da Arte pós-pós-moderna.
Eu havia esquecido como era...
As pessoas que falam
Mas não conversam.
E tudo estava ali pra se ver
(do jeito que passa na tv)
O bem e o mal
Tudo banal
O silêncio infernal
Buzina
Sirene
Alarme
Ladrão.
Eu havia me esquecido
Dos que caminham sozinhos
Dos que caminham com medo
Dos que procuram emprego.
Eu havia me esquecido
Como és paradoxal
Eu havia me esquecido
Do capital da capital
Eu havia me esquecido
Dos seus médicos e policiais
Dos moradores de rua
Das cadeias e hospitais
E eu havia me esquecido
Como é se sentir tão à-toa.
No meio de milhões de pessoas.
Hoje fez sol na terra da garoa.
E fará sol por muito tempo ainda... Tenha certeza disso rapaz.
Escola Dinah, porque seu filho merece sempre mais!
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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza