19 de abril de 2007
Interagindo, Aprendendo e Convivendo com as Diferenças - Sociologia
A realidade que vivemos é marcada pela diversidade humana ou social, que corresponde à infinidade de pessoas ou grupos que compõem a vida em comunidade.
Somos únicos como indivíduos, portanto diferentes uns dos outros. Ao nascermos, herdamos um conjunto de características biológicas (raça, cor, sexo) e outras de caráter social (escolaridade, condição econômica, crença, opções políticas, valores, preferências...), porém todos com a mesma identidade cultural.
Entretanto, freqüentemente somos informados pela mídia ou verificamos e, mesmo experimentamos, no nosso cotidiano, atitudes preconceituosas e/ou discriminatórias – sinônimo de exclusão social, que não soma, apenas subtrai.
Esses sentimentos e atitudes não são inatos e sim aprendidos, e as resistências, ao diferente, não geram o contato social para que haja mudanças e crescimento como pessoa e cidadão. Se a maioria das pessoas que vivem ao nosso redor pensasse, agisse ou sentisse de forma igual, provavelmente nunca haveria conflitos, desarmonia e desavenças – os confrontos e seus ajustes, fazem parte do nosso amadurecimento pessoal e contribuem para o aperfeiçoamento da vida em sociedade.
O convívio pacífico com o diferente, o desigual, a diversidade, com as inúmeras diferenças humanas e sociais do nosso contexto e do mundo, é o que deve nos fazer mudar, estar aberto à novas realidades, a novos aprimoramentos; para o enriquecimento dos relacionamentos interpessoais.
Todos nós somos seres e humanos, nem "melhor" ou "pior" que o outro e, sim, apenas diferentes. Repensar e ajustar nossas atitudes com o outro, através do diálogo, da solidariedade, do respeito e da justiça, são formas de viver democraticamente.
Como o desrespeito às diferenças é, então, aprendido, compete principalmente às instituições familiar e educativa (com ações de parceria), se comprometer com as crianças e jovens, na mudança dessa realidade, exercitando a boa convivência com o desigual.
Pais presentes, ajustados, com relações afetivas, bons exemplos para serem imitados, autoridade, respeito, responsabilidade e compromisso, são mais eficientes para exercer o papel de agente socializador e integrar - de forma adequada - a criança e o jovem, ao mundo das relações sociais, nos grupos ou na sociedade.
À escola, cujo papel fundamental é preparar o jovem à uma formação básica de conhecimentos, à cidadania e ao ingresso ou progresso no mercado de trabalho, é interessante atuar na intervenção dos prováveis conflitos que ocorram, bem como na criação de estratégias preventivas- para evitar tais situações-, gerando espaços para exercitar a convivência com as diferenças.
O aluno é um sujeito que necessita da mediação do educador para reformular sua cultura, para tomar em suas próprias mãos a cultura espontânea (do dia-a-dia) que possui; para reorganizá-la com a apropriação da cultura elaborada.
A partir da interatividade entre as diversas disciplinas e do conhecimento das diversas realidades sociais, planejar e implantar – na práxis pedagógica – atividades artísticas e culturais (feiras, danças folclóricas, exposição de fotos, festivais de música, concurso de poesias, textos pertinentes ao assunto, palestras, campeonatos esportivos, filmes, documentários, seminários,visitas...), como recursos para ensinar, dentro e fora da escola, o respeito ao diferente.
Assim, em conjunto – família, comunidade e escola – cada um fazendo a sua parte; a afetividade e as diferenças entre pessoas e grupos, favorecerão a unidade, a união e a harmonia, para atingir os nossos objetivos e a paz, nos diversos espaços de nossa participação social.
Sejamos diferentes, mudando de atitude!
Prof. Cidinha Camargo leciona Sociologia na Escola Dinah.
Somos únicos como indivíduos, portanto diferentes uns dos outros. Ao nascermos, herdamos um conjunto de características biológicas (raça, cor, sexo) e outras de caráter social (escolaridade, condição econômica, crença, opções políticas, valores, preferências...), porém todos com a mesma identidade cultural.
Entretanto, freqüentemente somos informados pela mídia ou verificamos e, mesmo experimentamos, no nosso cotidiano, atitudes preconceituosas e/ou discriminatórias – sinônimo de exclusão social, que não soma, apenas subtrai.
Esses sentimentos e atitudes não são inatos e sim aprendidos, e as resistências, ao diferente, não geram o contato social para que haja mudanças e crescimento como pessoa e cidadão. Se a maioria das pessoas que vivem ao nosso redor pensasse, agisse ou sentisse de forma igual, provavelmente nunca haveria conflitos, desarmonia e desavenças – os confrontos e seus ajustes, fazem parte do nosso amadurecimento pessoal e contribuem para o aperfeiçoamento da vida em sociedade.
O convívio pacífico com o diferente, o desigual, a diversidade, com as inúmeras diferenças humanas e sociais do nosso contexto e do mundo, é o que deve nos fazer mudar, estar aberto à novas realidades, a novos aprimoramentos; para o enriquecimento dos relacionamentos interpessoais.
Todos nós somos seres e humanos, nem "melhor" ou "pior" que o outro e, sim, apenas diferentes. Repensar e ajustar nossas atitudes com o outro, através do diálogo, da solidariedade, do respeito e da justiça, são formas de viver democraticamente.
Como o desrespeito às diferenças é, então, aprendido, compete principalmente às instituições familiar e educativa (com ações de parceria), se comprometer com as crianças e jovens, na mudança dessa realidade, exercitando a boa convivência com o desigual.
Pais presentes, ajustados, com relações afetivas, bons exemplos para serem imitados, autoridade, respeito, responsabilidade e compromisso, são mais eficientes para exercer o papel de agente socializador e integrar - de forma adequada - a criança e o jovem, ao mundo das relações sociais, nos grupos ou na sociedade.
À escola, cujo papel fundamental é preparar o jovem à uma formação básica de conhecimentos, à cidadania e ao ingresso ou progresso no mercado de trabalho, é interessante atuar na intervenção dos prováveis conflitos que ocorram, bem como na criação de estratégias preventivas- para evitar tais situações-, gerando espaços para exercitar a convivência com as diferenças.
O aluno é um sujeito que necessita da mediação do educador para reformular sua cultura, para tomar em suas próprias mãos a cultura espontânea (do dia-a-dia) que possui; para reorganizá-la com a apropriação da cultura elaborada.
A partir da interatividade entre as diversas disciplinas e do conhecimento das diversas realidades sociais, planejar e implantar – na práxis pedagógica – atividades artísticas e culturais (feiras, danças folclóricas, exposição de fotos, festivais de música, concurso de poesias, textos pertinentes ao assunto, palestras, campeonatos esportivos, filmes, documentários, seminários,visitas...), como recursos para ensinar, dentro e fora da escola, o respeito ao diferente.
Assim, em conjunto – família, comunidade e escola – cada um fazendo a sua parte; a afetividade e as diferenças entre pessoas e grupos, favorecerão a unidade, a união e a harmonia, para atingir os nossos objetivos e a paz, nos diversos espaços de nossa participação social.
Sejamos diferentes, mudando de atitude!
Prof. Cidinha Camargo leciona Sociologia na Escola Dinah.
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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza