Aproveitando o Dia do Meio Ambiente, preparei uma matéria sobre um assunto que venho desenvolvendo com os estudantes e que tem muitas relações com preservar e conservar.
Energia é um assunto interessante e difícil de ser definido, pois há multiplicidade de significados que confundem muitos daqueles que tentam entender o tema.
A atual definição de energia é a capacidade de um corpo de realizar trabalho, onde durante a atuação de um sistema de forças, será transformada uma determinada quantidade de energia, resultando num estado de movimento do corpo em questão.
Uma das formas de energia mais estudadas é o calor. Em uma experiência realizada pelo aluno Antonio Carlos Mometti, do 2° ano do ensino médio B, pudemos entender uma das formas de propagação de calor, a convecção.
Foram utilizados os seguintes materiais na experiência:

Uma vela pequena

Um prato fundo

Um cilindro plástico (transparente)

Um papelão recortado em forma de “T”

Experiência:

No primeiro momento colocou-se a vela acesa no fundo do prato, em seguida encheu-se com água todo o espaço do fundo do prato e depositou-se o cilindro de plástico.
Passado algum tempo com a vela acesa, toda a energia térmica liberada pela combustão se concentrou no espaço interno do cilindro, fazendo com que não ocorresse a circulação de ar, concentrando o ar quente em uma região próxima à vela. Logo, a vela se apagou, pois não havia circulação de ar .

Ao colocar o papelão em forma de “T” no cilindro, com a vela acesa, notou-se um início da circulação de ar, pois o T dividiu o cilindro em duas partes: sendo uma a saída do ar quente, a outra a entrada do ar frio. Isso fez com que ocorresse uma propagação de calor, denominada convecção.
Para visualizar o fenômeno da convecção, basta imaginarmos uma sala com aquecedor. Ao aquecer as moléculas de ar, este fica leve, ou seja, quente, e tende a subir. Enquanto isso, o ar frio que é conseqüentemente mais pesado desce, ocorrendo assim uma circulação do ar quente e o ar frio, que também é chamado de convecção.

Falando em calor...

Um dos fenômenos presentes em nossa vida, e que é causa dos grandes debates mundiais, é o efeito estufa, onde o calor também está presente. Esse fenômeno (o calor) ainda renderá muito assunto em escala global, iniciando pelos “grandões” do G-8.
No efeito estufa, a propagação de calor realizada por radiação emitida pelo Sol, atinge o planeta Terra. Ao ser absorvida, parte desta energia volta para o espaço, na forma de irradiação.
Uma grande quantidade de calor permanece no planeta, pois camadas gasosas situadas na atmosfera, formadas por dióxido de carbono (CO2), impedem a passagem dele para o espaço, constituindo um meio atérmico, isto é, onde não é permitida a propagação de calor por meio de suas moléculas.
É devido a esta concentração de calor que temos a presença de vida na Terra, mas, como esta camada gasosa está ficando mais espessa, a quantidade de calor concentrada no planeta também vem aumentando, o que poderá causar sérias transformações na biosfera, desde mutações em plantas até nós, seres humanos, e já podemos ver os desequilíbrios ambientais: furacões, tufões, destruição de ecossistemas, etc.

Sugestão...

Pensando nesse aquecimento global, temos uma das soluções possíveis para sanar um pouco o alto grau de agitação térmica das partículas: construir uma supergeladeira, e acomodar dentro todos os professores do ensino médio para um possível teste, se tudo correr bem, acontecerá a conservação dos cérebros que hoje atuam na Escola Dinah.

Prof. Analice Santana leciona Física na Escola Dinah.

Por Prof. Paulo Antonini às 5:01 PM