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21 de novembro de 2007

 

Cultura Afro-Brasileira - História

A cultura africana agora faz parte do currículo.
Cumprindo as determinações da Lei Federal 10.639/03, (veja aqui) a qual torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, com o objetivo de estimular os alunos a repensarem a história do negro e identificar as diferentes formas de preconceito, as 8ª séries e os 1º anos do ensino médio assistiram ao filme “Quanto vale ou é por quilo?” com direção de Sérgio Bianchi. (visite o site oficial)
O filme traça um paralelo entre a vida no período da escravidão e a sociedade brasileira contemporânea, focalizando as semelhanças existentes no contexto social e econômico das duas épocas.
"(...) Quem será perfeito? Até agora eu não achei! Isso é a prova que todos são diferentes, e todos têm preconceito ao próximo. Mas nós só enxergamos o defeito do outro, o nosso, nunca!" - Osmarina Madonna da Silva, 8B.
Trabalharam também a redação da Prova do Enem 2007, com o tema “o desafio de se
conviver com a diferença” e um texto do Saresp 2004, “Retrato falado do Brasil” de Sergio Abranches, que trata da desigualdade racial no Brasil, mostrando que a sociedade não quer enxergar a discriminação racial por achar que esse “problema” pertence ao negro.
"Negros, brancos, amarelos, pessoas de todas as crenças. Somos todos iguais, mas todos temos diferenças. Cultura contra cultura. Não julgue pra não ser julgado. Ninguém sabe o amanhã, ninguém sabe o certo e o errado (...)" - Bárbara Caroline Silva da Costa, 8C.
Os trabalhos foram desenvolvidos através de redações, poesias, relatórios sobre o filme, desenhos e colagens.
O material resultante ficou excelente. Aqui vai uma pequena amostra:



Igual ou diferente
Renata Aguilar – 8ª C

É difícil saber se os julgamentos surgem por sermos todos iguais, ou por sermos todos diferentes. Ser diferente às vezes é muito complexo, insuficiente. Independente de qual seja a característica que te faz diferente dos outros, ela pode não ser o bastante para ser aceitável. Da mesma forma, ser igual aos outros não te destaca, e isso com certeza é uma das dificuldades da sociedade.
Ser diferente em sua cor ou nacionalidade, língua ou religião, aparência ou personalidade, isso não o torna menor. Temos que refletir sobre o problema, e não o problema da diferença em si, mas ao ser discriminado de alguma forma, esse alguém deve pensar se o problema encontra-se nele ou na sociedade que o julga intolerantemente?
É visível e incontestável que não somos iguais uns aos outros, mais ainda não é totalmente aceitável. Ser diferente não é crime, portanto, não tenha medo de ser. Com essa sua coragem podemos fazer com que a sociedade compreenda que a grande maravilha está em, justamente, sermos todos diferentes.


Todas as cores
Ana Beatriz Dias – 1º C

Todos os tipos
Correndo atrás
Pra serem iguais
São bilhões de olhos
Alguns verdes
Alguns azuis
E alguns pretos
Mas fechados
São todos iguais
Todos a bordo
Da mesma nave
Dando na mesma velocidade
Voltas no rei Sol.



Prof Miriam Correa leciona História na Escola Dinah




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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza