<$BlogMetaData$>


         
Livro de Visitas        FALE CONOSCO!             Leitor(es) online                   Arquivos 2003

31 de outubro de 2007

 

Saúde Bucal - Ciências


O Concurso de Promoção da Saúde Bucal foi fundamental para organizar, motivar e conscientizar a comunidade escolar, sobre a importância dos cuidados com a dentição, engajando alunos e professores nos trabalhos com o tema.
Além do Concurso, um programa educativo, desenvolvido nas aulas de Ciências, foi apresentado aos alunos, com ações e metas estabelecidas deste o início.
Foram promovidos estudos e discussões sobre a Saúde Bucal, para em seguida, os alunos desenvolverem jogos educativos práticos e de fácil manuseio, utilizando materiais diversos, com o subtema: “A importância da saúde bucal para a saúde geral”.
Entre as diversas produções, foi selecionado o jogo “Caça ao Sorriso”, produzido pela 7ª série C, para representar nossa escola no Concurso.



A final do Concurso está marcada para o dia 14 de novembro, e conta com a participação e parceria da UNESCO, TV GLOBO, BRADESCO, FOLHA DE SÃO PAULO e DABI-ATLANTE.
Além da premiação em dinheiro para os três primeiros selecionados, haverá um diploma de participação para todos os finalistas.
Foi um trabalho muito produtivo.

Parabéns e Boa Sorte!



Prof. Andrezza Guirro leciona Ciências na Escola Dinah.




30 de outubro de 2007

 

Olimpíadas de Química - lembrete

Alunos da 1ª e 2ª Série do Ensino Médio, não se esqueçam da Olimpíada de Química.
A redação deve ser digitada e entregue até o dia 13/11/2007 (é uma terça-feira), criada individualmente ou por grupos de até cinco alunos.
Normas para o texto: fonte arial – tamanho 12; espaçamento 1,5 – folha A4 - máximo 4 páginas – bibliografia no final.
material para consulta na Biblioteca da Escola, e também selecionei alguns sites para pesquisa:



Lembre-se:

Não pode ser plágio!

A redação escolhida será enviada para São Paulo, e se for selecionada o ganhador irá participar da 2ª fase, em junho de 2008, na USP, podendo ganhar medalhas e até R$ 1.000,00 como prêmio.


Neste ano, as alunas Daniele Nave Godoy, Fernanda Lourenção, Giuliana de Figueiredo Mello, Mariana de Abreu e Vivian Burger, 3º Anos C e A, representaram a Escola no projeto (reveja aqui).

Use sua Criatividade!

Escreva um texto legal sobre a Química do Computador!



Prof. Mirela Mancini leciona Química na Escola Dinah.



29 de outubro de 2007

 

Reunião de Pais





Manhã: 7h

Tarde: 16h

Noite: 19h



27 de outubro de 2007

 

Simulados Online - Vestibular

O portal Seja Bixo (link permanente na lateral direita do blog), disponibilizou na semana passada, vários simulados para testar as aptidões e identificar as dificuldades dos vestibulandos.
Pensando nos alunos e alunas que vão tentar o ingresso neste ano, estamos linkando neste post, o caminho para os testes oferecidos pelo portal.
Na página, você vai encontrar simulados da Unesp, UFSCar, Mackenzie, UEL, PUC, entre outros. Vale a pena salvar em seus favoritos.
Para acessar, basta clicar na imagem abaixo.





O Vestibular é um projeto permanente na Escola Dinah.



25 de outubro de 2007

 

Aula com o Artista - Artes



Venho desenvolvendo com o 1º Ano B do Ensino Médio, atividades em que os alunos possam adquirir a competência de saber e valorizar a Arte como fator histórico, contextualizando-as e estabelecendo relações nos campos econômico, social, cultural e histórico de Brotas.
Para isso houve a contribuição e participação de pessoas da comunidade, como na ocasião da visita de Carlos Dabica, artista plástico autodidata do município, que veio à escola em uma manhã, para uma conversa com os alunos.
Dabica contou um pouco de sua vida (inclusive mostrando aos alunos um desenho que fez aos nove anos de idade e que guarda até hoje), falou de suas obras e mostrou como faz seu trabalho.



Na oportunidade, demonstrou a técnica da perspectiva, que ele utiliza muito em suas obras, e também registros de seu trabalho, que fazem parte de coleções até mesmo fora do país.
A antiga estação ferroviária, o largo da Santa Cruz e o Rio Jacaré Pepira, de suas memórias e de fotos antigas que ele consulta, também são inspiração para seu trabalho.
A presença do artista na escola foi muito elogiada pelos alunos e contribuiu bastante para o aprendizado, contextualização e identificando nosso trabalho com a cultura brotense.



Aproveito para deixar aqui, em nome da Escola Dinah, os agradecimentos ao artista Carlos Dabica, pela disposição em colaborar com esse projeto.


Prof. Rose Bressan leciona Artes na Escola Dinah.



24 de outubro de 2007

 

Consumo Adolescente - Português

Durante o terceiro bimestre, trabalhei com os alunos da 7ª série A, a linguagem publicitária, que ordena, persuade e seduz.
Uma das questões que discutimos foi: "Será que somos donos de nossos desejos ou nos influenciamos pelos anúncios"?
Para começar a discussão, analisamos o texto “O estranho procedimento de Dona Dolores” de Luis Fernando Veríssimo (veja o texto aqui), que conta a história de uma dona de casa que de repente começa a agir de modo estranho. Ela usa somente frases de anúncios publicitários, gesticula e sorri para a família como se estivesse se dirigindo a um público.
Essa mudança de comportamento mostra uma crítica bem-humorada, sugerindo que as pessoas são manipuladas pelos meios de comunicação, a ponto de perderem suas opiniões e gostos pessoais.
A partir dessa discussão, foram elaboradas, pelos alunos, algumas questões para uma pesquisa sobre os hábitos de consumo dos adolescentes.
Reescrevi a criação deles abaixo.
Observe com atenção e responda para você... se a maioria de suas respostas for SIM, você talvez esteja sendo manipulado pelos meios de comunicação:

Você se preocupa com a marca da roupa que veste?

Compra camisetas com dizeres em inglês, sabendo ou não o que significam ?

Usa roupa com marca à vista?

A maioria dos produtos que compra são pelos anúncios da TV?

Em caso de ganhar uma grande quantidade em dinheiro, você compraria em primeiro lugar algo desnecessário, mas no entanto que imponha presença?

Você só faz compras em lojas conhecidas e de grande divulgação, mesmo sendo mais caras?



Prof. Jussara Cerochi leciona Português na Escola Dinah.



23 de outubro de 2007

 

Amor: mito ou realidade? - Filosofia

Pensar sobre o amor é uma questão filosófica e não psicológica ou religiosa.
A ciência antropológica encontra na mulher a inventora do amor e supõe que foi por necessidade de proteção e segurança.
Estudos historicistas investigam a existência e a origem dessa força atrativa chamada amor, e que tem como oposição o sentimento que denominamos ódio.
A filosofia grega, alicerce das culturas, principalmente das ocidentais, entre elas a nossa, nos traz os filósofos que refletiram e investigaram a existência, a origem e as práticas do amor.
Dentre tantas explicações, destacam-se as platônicas, ou melhor, foram escritas por Platão, mas pensadas por seus antecessores, principalmente o filósofo Sócrates e o escritor Aristófanes.
Uma das mais notáveis explicações apresentadas por Sócrates, encontra confluência com as obtidas pela ciência antropológica historicista: aponta a mulher como inventora do amor.
E a concepção socrática é por ele próprio, atribuída também a uma mulher, Diotina, estrangeira da Arimatéia.
Nota-se que o amor nunca conseguiu firmar-se em nenhum período histórico, nem mesmo no denominado Romantismo.
Na sociedade laica, o amor habita a área sensual e reprodutiva do ser humano.
Entre os religiosos se mostra fruto da dimensão sentimental.



Na primeira o notamos alojado e se revelando no relacionamento entre sexo-amor-reprodução, e na segunda, o vemos como despertador de sentimentos, que vai do amor ao ódio e vice-versa.
O ser humano governado pela sensualidade é sujeito a desastres porque supõe o homem posicionado de maneira invertida, isto é, de ponta cabeça; o amor fluindo do coração tem em seu discurso o perdão e a solidariedade, mas na prática é responsável por injustiças e castigos.
Este ser humano, assemelha-se a um animal qualquer, mas não ao animal racional.
A terceira fonte de onde o amor deve fluir, seria a da dimensão racional, a menos utilizada ao longo da História da Humanidade.
Esta seria, segundo Sócrates e Platão, a única autêntica fonte do verdadeiro amor. É o amor que administra as dimensões sentimentais e sensuais, capaz de conduzir racionalmente o homem, o mundo e o universo.
Mas voltemos à dúvida inicial: o amor é mito ou realidade?
O notável psicanalista norte-americano, Dr. Erick Fromm, nos ensina em um de seus livros intitulado “A Arte do Amor”, que o amor é uma extraordinária emoção, que tem o poder de alterar e reorientar todo o curso de nossa vida. A maioria das pessoas não consegue desenvolver sua capacidade de amor no único nível que realmente interessa – um sentimento constituído por maturidade, auto-conhecimento e coragem. O aprendizado do amor, como o de todas as outras artes, exige prática e concentração.
E mais do que qualquer outra arte, exige compreensão.
Devemos estudar o amor sob todos os aspectos – não apenas o romântico, tão cercado de conceitos errôneos, mas também o dos pais pelos filhos, entre irmãos, o erótico, o amor próprio, e o amor por Deus, para os que acreditam.
A estrangeira Diotina ensinou a Sócrates que o amor foi concebido durante a festa de nascimento da deusa Afrodite:
"Banqueteavam-se os deuses, e entre os demais se encontrava também o filho de Prudência, o Recurso. Depois que acabaram de jantar, veio para esmolar do festim, a Pobreza, que ficou à porta. Recurso, embriagado com o néctar – pois vinho ainda não existia, penetrou no jardim de Zeus e, pesado, adormeceu. Pobreza então, tramando, em sua falta de recursos, deita-se ao lado de Recurso e pronto, engendra um filho dele, concebendo o Amor."
Eis porque o Amor tornou-se servo de Afrodite, já que foi gerado em seu natalício, e ao mesmo tempo, é amante por natureza do belo, sendo Afrodite, também a bela.
Por ser filho de Recurso e Pobreza, foi esta a condição em que ficou: primeiramente ele é sempre pobre, e longe está de ser delicado e belo, como a maioria imagina, mas sim, duro, seco, descalço e sem lar; sempre por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos e ruas, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão. Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso, decidido e enérgico, caçador invencível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida, terrível mago, feiticeiro, sofista; e nem imortal é sua natureza e nem mortal, e no mesmo dia, ora germina e vive, quando enriquece; ora morre e de novo ressuscita, graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem empobrece o Amor nem enriquece, assim também como está no meio da sabedoria e da ignorância.



Eis com efeito o que se dá: nenhum deus filosofa ou deseja ser sábio – pois já é – assim como se alguém mais é sábio, não filosofa. Nem também os ignorantes filosofam ou desejam ser sábios, pois é nisso mesmo que está a dificuldade da ignorância, no pensar, quem não é homem distinto e gentil, nem inteligente, que lhe basta assim. Não deseja portanto, quem não imagina ser deficiente, naquilo que não pensa lhe ser preciso.
- Plutarco (270 a.C.), filósofo grego, ao ser cobrado de que deveria se reconciliar com seu filho, porque tinha a obrigação de amá-lo, pois o mesmo havia saído de dentro dele – pôs-se a cuspir e disse: “Isto também sai de dentro de mim”.
- Michel de Montaigne (1533-1592), definiu o amor como sendo uma simples base para o início de uma boa, duradoura e produtiva amizade. Dizia ele que o amor é uma emoção igual à que um caçador sente durante durante o tempo em que persegue sua presa – assim que consegue, essa emoção, esse desejo que é o amor, cessa, se esvai, desaparece.
Nesta reflexão de Montaigne, o amor é apenas uma semente – só existe enquanto não se planta -, depois, de bem plantado, só pode resultar numa boa e duradoura amizade, do contrário, produzirá o oposto: o ódio.
- Para os gregos, o amor era um passatempo fora do casamento; eles amavam os meninos e ficavam com eles até que os mesmos se tornassem homens prontos.
- O amor não é algo próprio ou apropriado, só da relação entre homens e mulheres, só entre sexos opostos.
- No Romantismo, marcado pela musicalidade, um homem costumava beber a água na qual sua amada havia se banhado. Pode? Pôde!

(...)

Prezados leitores...
façam suas reflexões acerca deste tema intrigante e coloquem aqui suas opiniões para que possamos ler e aprender mais com vocês.
Lembremos... o amor é mito ou realidade?



Prof. Nércio Martins leciona Filosofia na Escola Dinah.





Veja as matérias anteriores nos arquivos.
Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza