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25 de setembro de 2008

 

A Matemática do dia-a-dia

Quando trabalhamos determinados conteúdos, a principal questão que os alunos levantam é: "Onde vamos usar isso que estamos aprendendo?".
O que acontece é que estamos envolvidos com a Matemática durante todo o nosso dia, seja quando vamos ao supermercado, quando fazemos previsão de gastos para uma viagem, quando preparamos um bolo, etc. Poderia dar uma infinidade de exemplos, mas hoje vou citar e explicar um em especial.
Vocês já pararam para pensar porque o parafuso mais utilizado é o sextavado?
A cabeça de um parafuso (onde encaixa a chave para apertá-lo ou desapertá-lo) é um poliedro, trata-se de um prisma regular.
Num parafuso, o polígono presente é sempre regular.
Isso se dá por uma razão simples: seria muito inconveniente apertar ou desapertar um parafuso que não fosse regular, pois a chave precisaria ser especial para aquele parafuso e ela voltaria a se encaixar somente após uma rotação de 360°, como mostra a figura.


O parafuso mais conveniente é o sextavado (como é conhecido pelos mecânicos), pois com ele completamos um passo da rosca após seis movimentos de 60° cada um (total 360°).


Quando um mecânico está consertando um defeito qualquer numa máquina, por exemplo num automóvel, muitas vezes ele tem pouco espaço para trabalhar (em geral em posições desconfortáveis).
Por essa razão, dos três parafusos apresentados, o mais cômodo é o hexagonal, pois é o que pode ser apertado ou desapertado com giros menores (60°), isto é, movimentos mais curtos de braço.


Os outros dois necessitariam de um número menor de giros para completar um passo da rosca, mas em compensação, necessitariam de mais espaço para os movimentos do braço.


É isso aí, o conteúdo Ângulos, trabalhado no dia-a-dia dos mecânicos.
E aí vai um desafio:

Por que não existem parafusos pentagonais ou octogonais?
Ou será que existem? Dê a sua opinião.

Texto adaptado do livro Explorando o ensino.
Autores: Luiz Márcio Imenes e José Jakubovic


Prof. Débora Barbosa leciona Matemática na Escola Dinah.




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Paulo Antonouza