3 de abril de 2007
Filosofia da Educação - Filosofia
Desde que os homens desvelaram em si mesmos seu principal instrumento de auto-ajuda – o uso do raciocínio, não puderam mais se livrar das preocupações em relação à sua capacidade de realizar trabalhos mentais e, com esse marco histórico, nasceu também uma nova forma de educação.
Esse processo de desenvolvimento das capacidades físicas, intelectual e moral têm por objetivo conduzir o ser humano a viver uma vida feliz, sentir-se próspero, útil, afortunado de qualidades humanas. Nossa educação produz nosso mundo, portanto, os que dirigem nossa educação, projetam o mundo em que vivemos, mundo este que mais nos amedronta do que nos felicita nos tempos atuais. Erros? – é óbvio, e muitos. Refletindo o Estado atual, encontraremos muitos, mas, vamos nos ater e atear apenas sobre o que seja a forma de aquisição da educação.
É ela, um trabalho? Considerando que seja, iluminaremos a primeira contradição no modelo de educação projetado para as crianças brasileiras. Criança não deve trabalhar, é lei, obscura, contraditória e descumprida, mas consegue exercer seu nefasto papel de incutir nos rebentos a idéia de que estudar é trabalho, que eles têm o direito legal de não executar; pense, reflita e manifeste-se.Educação como primeiro trabalho é o que precisamos incutir nos nossos coexistentes menores desde sua primeira infância.
Assim, mudaremos o modelo de educação e, aos poucos, vamos esvaziando o contingente abundante de mão-de-obra à disposição do crime, das drogas e outras células do submundo.
Prof. Nércio Martins leciona Filosofia na Escola Dinah.
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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza
