31 de outubro de 2004
Halloween - escola da família
Nas últimas semanas, Profº Claudinho, um dos responsáveis pelo Programa Escola da Família em nossa Escola Dinah, esteve ocupado organizando os detalhes para a Festa de Halloween que organizou.
As estátuas do Projeto Artenas entraram na dança, vestidos como bruxos e vampiros.
O velho TNT foi utilizado na confecção de fantasmas, roupas e acessórios.
Com uma organização admirável, todo o local foi decorado e o corredor das salas de aula tornou-se uma boate, onde os participantes do programa puderam comemorar a data.
Devan, aluno do 3º Verde e que tem se aventurado como DJ, inclusive atuando na boate Flash Moon, animou a festa, contando com a colaboração de Márcia e das demais universitárias inscritas no Programa.
Apesar de ser uma festa de cultura norte-americana, parece que aos poucos o Brasil assume sua comemoração.
Logo, logo veremos crianças fantasiadas pedindo "Gostosuras ou Travessuras" pelas ruas.
Tudo bem, tudo bem... as discussões sobre a legitimidade da festa existem e sempre existirão.
Mas vale lembrar que a cultura brasileira é formada pela absorção das tradições de nossos colonizadores.
Assim foi com a quadrilha, alguns personagens de lendas folclóricas e o próprio futebol.
Gritar, proclamar revolta ou negar a presença desta manifestação é apenas perda de tempo.
O negócio é aproveitar o que vier e aguardar o tempo (aquele que SEMPRE coloca TUDO em seu devido lugar... eheheh) passar.
E para nós, fica a satisfação de ver mais essa realização de um professor, brilhantemente realizada.
Parabéns Claudinho e valeu pelo crédito.
27 de outubro de 2004
Fábulas
Hoje foi a vez da 5ª Amarela.
Os alunos, orientados pela Profª Juliana Gastaldi apresentaram o resultado de seu trabalho.
O Projeto, que visava o estudo de estilos literários, foi concluído hoje com a apresentação das Fábulas.
Cinco grupos formados por alunos da 5ª Amarela apresentaram-se aos colegas de sala e aos companheiros de série nas 5ªs Verde e Azul.
Dois dos grupos apresentaram teatro de fantoches, utilizando bonecos e personagens em papel criados por eles.
Os outros três representaram as fábulas.
Uma que me chamou bastante a atenção, foi a Fábula dos Besouros, reflexo puro da intervenção e descaso do homem com a Natureza.
O trabalho evidenciou que mesmo as crianças têm percebido esse descontrole.
Além da apresentação, os alunos também produziram livretos, onde suas produções podem ser conferidas sempre que desejarem.
O trabalho foi realmente excelente e só aumenta ainda mais tanto a credibilidade quanto a responsabilidade da professora Juliana e de nossa Escola Dinah.
10 de outubro de 2004
EPTV na Escola
Todo Projeto fundamentado e real que aparece, é bem-vindo à nossa Escola Dinah.
Assim é com os internos, e também com os externos.
Sempre que os objetivos são claros, os valores defendidos aproveitáveis e o crescimento pessoal, cultivado; professores e alunos envolvem-se de corpo e alma.
Às vezes, ultrapassando seu tempo funcional na escola - releia os posts sobre o Projeto Gincana...
Aqui, vestimos a camisa quando acreditamos e valorizamos esse trabalho.
O Projeto EPTV na Escola, é um dos que abraçamos.
Neste ano com o tema "Onde a gente se vê", 17 alunos das oitavas séries de nossa Escola Dinah tiveram seus trabalhos selecionados para participar do Programa.
A proposta era pesquisar na cidade um local atraente e criar uma boa redação sobre o mesmo - abrindo margem à uma matéria para o telejornal.
Nossos alunos empenharam-se muito e a seleção interna foi difícil...
Afinal, repertório não lhes falta.
Hoje, só para mais uma vez falar em espírito ativo, nossos estudantes foram à São Carlos, na companhia de alunos representando as oitavas séries das demais escolas da cidade, por conta da EPTV a fim de passar o dia.
Almoçaram no Shooping e conheceram o SESC, onde além de se encantar com a organização do local, ainda trouxeram várias lembranças.
38 alunos das cinco escolas do município (Sesi, Sinhá, Construindo e Seu, além de nossa Escola Dinah), acompanhados pelas professoras Helenice e Alessandra, aproveitaram muito bem o passeio, não só como entretenimento mas também como forma de ampliar seus horizontes e perspectivas em relação ao futuro.
De todos os classificados, dez trabalhos ganharão matéria no telejornal; e além de uma televisão de 14" os alunos vencedores serão co-apresentadores dela.
É isso aí.
Participação.
Crescimento.
Educação.
8 de outubro de 2004
Padaria Artesanal
Em meados de agosto recebemos a boa nova de que nossa Escola Dinah ganharia um forno industrial.
Silmara e Maria Inês foram a São Paulo receber a capacitação e o curso de padeiras, para que pudessem tornar-se as multiplicadoras da prática em nossa unidade escolar.
Logo, uma tarde de pães foi preparada e servida aos professores e funcionários, a fim de que estes também se inteirassem do projeto e de sua razão.
A padaria artesanal faz parte do Programa Escola da Família.
Hoje recebemos o forno industrial, que será instalado e posto em funcionamento o mais rápido possível, assim como o material necessário à sua plena utilização (batedeira, liquidificador, balança, formas e bico de gás próprio).
A novidade saiu do forno.
Logo, logo, os alunos poderão ser os responsáveis por seu funcionamento.
Dessa maneira, além de garantir uma fonte de rendimento - pequena, é verdade - para nossa Escola Dinah, também desenvolverão uma atividade que poderá ser um alento em seu futuro.
6 de outubro de 2004
Temas Transversais - o desafio
Em mais uma capacitação voltada ao Ensino Médio, os professores de Arte ligados à Delegacia de Ensino de Jaú reuniram-se no CEFAM para assistir a uma vídeoconferência sobre estudo dos Temas Transversais na sala de aula.
A partir da análise de duas imagens publicitárias (cerveja primus e cerveja fidalga) e seguindo um roteiro de trabalho aplicada a elas - direcionado obviamente à interpretação de obra de arte; uma leitura dos estereótipos, símbolos e linguagem é proposta como base para falar de sexo e drogas.
Pois é, os temas transversais são previstos por lei e o educador deve desenvolvê-los em suas aulas.
Infelizmente, a hipocrisia que trafega entre os seres humanos, mascarada de moralismos, faz com que esse tema seja deixado de lado dentro das salas de aula.
Ou o professores de Biologia e Ciências trabalham o assunto, ou o aluno só aprenderá com pesquisa pessoal, vivência ou (em raros casos) numa conversa franca com os pais.
Palavrões, drogas e nudez são uma realidade no mundo do jovem.
Ouvir e ver pela televisão (veja o programa do João Kleber, denunciado como ofensivo, degradante e impróprio, ainda hoje atinge índices altíssimos no Ibope...) é permitido.
"Dentro da Escola?
Que horror!
Que escândalo!
Absurdo! "
Obviamente que essa reação é cultural e arraigada aos valores de cada um.
Afinal, fomos educados a esperar que no Templo do Saber, sirva-se apenas ambrosia e néctar.
Jamais torresminho e pinga.
Mas é por aí.
Ou pelo menos, uma mistura deve ser tentada.
Nós professores podemos até encontrar dificuldade em dizer, falar e conversar sobre isso... Mas devemos quando o assunto aparece.
Conversar.
Sanar dúvidas.
Pesquisar juntos.
Nunca ditar regras, valores ou pré-conceitos
A família deve participar também. É claro..
No mínimo, ela deve estar ciente do que o professor fará.
Mas e o conteúdo?
O conteúdo não precisa ficar de fora.
O bom educador, aquele que se recicla, que busca informações novas, troca experiências, pesquisa; esse saberá como integrar seus conteúdos - que não são nem centro do universo e nem buraco negro tampouco, ao que o aluno espera dele.
Explicar e explicitar os objetivos sempre é imprescindível.
Reprimir as perguntas, sufocar a curiosidade do estudante, só vai colaborar para aumentar ainda mais seu desejo em ofender, buscar e descobrir sozinho... muitas vezes de maneira errada.
Agora aí vai...
Informação, métodos, técnicas, objetivos, estratégias...
Tudo isso é oferecido a cada professor.
E não apenas para as capacitações de Arte.
Mas para todas as disciplinas.
Cada qual em seu contexto e cada uma em sua hora.
Mas...
Onde vai o processo?
Aplica-se? Ou se borda?
O segredo, e a resposta talvez estejam dentro de uma gaveta, em uma bela pasta, encadernado...
Ou quem sabe, alojado dentro do cérebro curioso do aluno que sem pedir licença, vai à lousa e desenha uma cena mais ousada...
Pérolas aos porcos?
Tenho certeza de que não.
Afinal, pode-se sempre misturar o torresminho na ambrosia e diluir o néctar na pinga.
Talvez fique meio estranho ao paladar.
Mas o estômago saberá o que fazer.
O povo de Arte sabe.
E você?
4 de outubro de 2004
Profª Joceli
Profª Joceli Junco Mercaldi, começou a atuar em nossa Escola Dinah ontem, e hoje apresentou-se aos alunos.
Tem se inteirado do funcionamento da Escola, da administração, dos regulamentos e projetos que vinham sendo desenvolvidos e dos previstos até o final do ano.
Em um primeiro momento, não houve mudanças, muito pelo contrário.
Profª Joceli salientou a importância de manter as regras existentes e fazê-las cumprir:
a movimentação nos corredores;
a utilização dos uniformes;
o bom senso quanto ao uso de bonés em salas de aulas.
Profª Joceli atuou como PEB-I até assumir o cargo de diretora.
Seus planos no momento são de continuar em nossa Escola Dinah; atuando de maneira a preservar todas as conquistas e lutar para aumentá-las ainda mais.
Veja as matérias anteriores nos arquivos.
Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza