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28 de abril de 2007

 

Festa de Santa Cruz



"O calendário do brotense não tem só 12 meses.

Existe um período, finzinho de abril, comecinho de maio, chamado Festa de Santa Cruz.
Quando o 'tempo' começa a mudar e a gente está morando fora, a saudade aperta o peito.
Não é saudade não, é banzo.
Não me lembro da minha Primeira Festa, mas Papai contava e Mamãe ainda repete, que eu era bem pequena, e foi num domingo à tarde. Chegando ao pátio, desci do colo e subi, de mãos dadas com meus pais, bem devagarinho, apoiando primeiro o salto do sapatinho, depois batendo o pezinho com força no chão.
Acho que era um ritual de entronização.
Me recordo sim, pouco tempo mais tarde, da espera.
Contava os dias.
Que maravilha descer a antiga Avenida Um. A iluminação mortiça, para mim um deslumbramento!
Nenê batia o sino, para nós era o 'chamado'.
Barraquinhas, quanto encantamento!
Gostava de comprar bexigas na vareta de bambu, espetadas para rimar, num chuchu; tinha as de gás, que sempre escapavam e as crianças chorando, olhando para mesma direção: o lado que o sol 'entra'.
Seu Frederico era o barraqueiro conhecido da crianças: a bolinha, ioiô, mia gato, anéis de pedrinhas coloridas, copinho que desmontava.
E o moço que sabia gravar os nomes em canecas de alumínio? Com uma faquinha, aos poucos, como por mágica, as letras iam aparecendo.
Hummmm pipoca e algodão doce!


Na minha infância o bar era pequeno, ficava do lado oposto ao de hoje, as moças 'davam voltas ' e os rapazes parados: quantos namoros. Tinha até casal que fugia!
Era o tempo de encontrar os brotenses que moravam fora. Todos faziam questão de 'marcar o ponto'!
Eu descobria e formava conceitos; sabia que à medida que íamos crescendo e envelhecendo perdíamos os conhecidos e que morrer, era um ano estar na festa e no outro não mais.
Que frio que fazia! Atravessar a ponte era um sofrimento.
Eu gostava mesmo da banda, o Joaquim e o carneirinho mascote. Também jogava no cavalinho.
E quando a procissão subia: os anjos, o andor, as pessoas descalças pagando promessa.
Meus olhos de menina, como fendas do cofre do coração, tudo observava e guardava.
Por isso hoje posso contar estes fatos, como minha avó contava que ouviu contar, que a Festa surgiu como promessa para afastar uma doença.
Assim como meu pai e minha mãe contavam as impressões deles, nós contamos para os mais jovens e os filhos, que contarão para os netos, e assim se forma a eternidade!"



Prof. Albertina Puntoni, hoje aposentada, lecionou na Escola Francisca.



27 de abril de 2007

 

Aviso aos Navegantes

As postagens do blog na próxima semana não seguirão os critérios do quadro de atualizações devido aos feriados e dias sem aula:

Segunda-feira, 30 de abril: as repartições públicas estaduais não funcionarão;
Terça-feira, 1º de maio: feriado do dia do trabalho;
Quinta-feira, 3 de maio: aniversário do município de Brotas;
Sexta-feria, 4 de maio: Conselho de Classe e Série do 1º Bimestre.



Na semana seguinte, tudo volta ao normal.




25 de abril de 2007

 

Jornal e Produção de Texto - Português

A folha em branco, o tempo passando.
As unhas roídas, o tema dado e nenhuma idéia.
Muitas pessoas já passaram por situação semelhante, em que não sabiam absolutamente por onde começar a escrever sobre determinado assunto.
Não há mágicas ou fórmulas práticas para aprender a escrever. Na verdade, é um trabalho que depende exclusivamente do empenho do interessado em aprender.



Para tanto, algumas dicas práticas podem ser dadas para auxiliar, mas nada substitui a necessidade de escrever sempre, já que o ato da escrita deve se tornar algo natural, a fim de afastar o famoso “ai, deu branco”.
"Estudar com o jornal é como viajar pelo mundo." - Amanda C. Shimaru, 17 anos - 2D.
Além disso, a leitura e a atualização de informações colaboram muito na qualidade do texto. Sendo assim, através da leitura chega-se a um texto que será repleto de escolhas (idéias, palavras, estruturas frasais, organização...), onde partindo de um mesmo assunto, muitas pessoas podem chegar a um bom resultado apresentando diferentes pontos de vista.
"Na minha opinião, o uso do jornal na sala de aula é ótimo para o aluno, porque além de nos ligarmos no que acontece no mundo, podemos relacionar o assunto com as matérias." - Maicon de S. Neves, 18 anos - 2D.


Freqüentemente, com o objetivo de incentivar a leitura e ao mesmo tempo oferecer instrumentos diferentes de pesquisa e acesso às atualidades para os alunos, utilizo o jornal da Sala de Aula.
As aulas, desenvolvidas nessa prática, tornam-se mais ricas em debates e com textos bem mais completos e reflexivos.
"Eu acho muito importante trabalhar com jornal (...). Além de expressarmos nossas idéias, ficamos interligados com o mundo." - Luana C. Moreyra, 16 anos - 2D.



Prof. Patrícia Barbosa leciona Português na Escola Dinah.




24 de abril de 2007

 

Atualização - sequência 3



Professores responsáveis pelas disciplinas: aqui.



23 de abril de 2007

 

O Náilon e a Meia-Calça - Química

O Náilon é uma poliamida (polímero pertencente à função amida), obtida através da condensação do ácido adípido com a hexametilenodiamina. Apresenta alta resistência e é facilmente moldável. Tem larga aplicação na confecção de fibras têxteis, engrenagens, pulseiras de relógio, garrafas e linhas de pesca.

Mas, como surgiu o náilon? E qual sua relação com a meia calça?


Impulsionado pela vontade de criar um composto que reproduzisse as qualidades da seda o químico norte-americano Wallace Hume Carothers, passou quase uma década esquentando os neurônios em seu laboratório.
Em outubro de 1938, há quase 70 anos, aparecia o resultado: o NÁILON, plástico de versatilidade prodigiosa, que inaugurava a era dos polímeros sintéticos.
Verdadeiro ícone da modernidade na virada 30/40, o náilon provocou uma revolução polvorosa no mercado norte-americano, em especial entre as consumidoras de meias de seda.
No início do século XX as meias eram grossas e escuras, porém os vestidos eram compridos. Nos anos 20, as saias subiram e as pernas se tornaram o foco da atenção. Com isso, as meias passaram a ter maior importância e começaram a ser aperfeiçoadas. Elas deveriam valorizar as pernas femininas, embelezando e escondendo eventuais falhas.
Porém, as meias de seda, eram muito caras e poucos duráveis, além da sua falta de elasticidade. Esses problemas foram resolvidos com o surgimento do náilon.
Com o náilon, as meias passaram a ser elásticas, mais resistentes e puderam ser fabricadas em grandes quantidades, diminuindo o preço. O sucesso foi comprovado no lançamento das meias finas de náilon, em 15 de maio de 1940, data em que quatro milhões de pares de meias foram vendidas nos Estados Unidos. O triunfo da nova invenção resultou numa fabricação de náilon maior que a de aço.
Na década de 50, surgiram as meias-calças de náilon. A fibra tornou-as mais fáceis de usar e ainda mais populares.
Durante os anos 60 e 70, as meias calças, predominaram na moda feminina. Elas eram confeccionadas com fibras sintéticas, textura leve e macia, coloridas e podiam modelar e proteger as pernas ao mesmo tempo.
As décadas de 80 e 90 viveram o auge da tecnologia na produção das meias, cujo processo atual é automatizado. As últimas mudanças estão ligadas aos novos materiais, aos diversos níveis de transparência, cores, textura e tramas, e ao uso de enfeites, como bordados e pedras.
Além disso, a indústria das meias está produzindo modelos indicados também para outros fins, como para amenizar a barriguinha, aumentar ou modelar o bumbum, prevenir varizes e ajudar a combater a celulite.
Tudo isso graças ao poderoso náilon. Que além do uso têxtil, está presente em um número enorme de produtos: peças automotivas, componentes para aviação, revestimentos anticorrosivos, e muitos outros.
Assim, podemos verificar como uma descoberta pode modificar de alguma forma a vida da humanidade.



E nós mulheres podemos dizer: Viva o Náilon!!!



Prof. Mirela Mancini leciona Química na Escola Dinah.



19 de abril de 2007

 

Interagindo, Aprendendo e Convivendo com as Diferenças - Sociologia

A realidade que vivemos é marcada pela diversidade humana ou social, que corresponde à infinidade de pessoas ou grupos que compõem a vida em comunidade.
Somos únicos como indivíduos, portanto diferentes uns dos outros. Ao nascermos, herdamos um conjunto de características biológicas (raça, cor, sexo) e outras de caráter social (escolaridade, condição econômica, crença, opções políticas, valores, preferências...), porém todos com a mesma identidade cultural.


Entretanto, freqüentemente somos informados pela mídia ou verificamos e, mesmo experimentamos, no nosso cotidiano, atitudes preconceituosas e/ou discriminatórias sinônimo de exclusão social, que não soma, apenas subtrai.
Esses sentimentos e atitudes não são inatos e sim aprendidos, e as resistências, ao diferente, não geram o contato social para que haja mudanças e crescimento como pessoa e cidadão. Se a maioria das pessoas que vivem ao nosso redor pensasse, agisse ou sentisse de forma igual, provavelmente nunca haveria conflitos, desarmonia e desavenças – os confrontos e seus ajustes, fazem parte do nosso amadurecimento pessoal e contribuem para o aperfeiçoamento da vida em sociedade.
O convívio pacífico com o diferente, o desigual, a diversidade, com as inúmeras diferenças humanas e sociais do nosso contexto e do mundo, é o que deve nos fazer mudar, estar aberto à novas realidades, a novos aprimoramentos; para o enriquecimento dos relacionamentos interpessoais.


Todos nós somos seres e humanos, nem "melhor" ou "pior" que o outro e, sim, apenas diferentes. Repensar e ajustar nossas atitudes com o outro, através do diálogo, da solidariedade, do respeito e da justiça, são formas de viver democraticamente.
Como o desrespeito às diferenças é, então, aprendido, compete principalmente às instituições familiar e educativa (com ações de parceria), se comprometer com as crianças e jovens, na mudança dessa realidade, exercitando a boa convivência com o desigual.
Pais presentes, ajustados, com relações afetivas, bons exemplos para serem imitados, autoridade, respeito, responsabilidade e compromisso, são mais eficientes para exercer o papel de agente socializador e integrar - de forma adequada - a criança e o jovem, ao mundo das relações sociais, nos grupos ou na sociedade.
À escola, cujo papel fundamental é preparar o jovem à uma formação básica de conhecimentos, à cidadania e ao ingresso ou progresso no mercado de trabalho, é interessante atuar na intervenção dos prováveis conflitos que ocorram, bem como na criação de estratégias preventivas- para evitar tais situações-, gerando espaços para exercitar a convivência com as diferenças.


O aluno é um sujeito que necessita da mediação do educador para reformular sua cultura, para tomar em suas próprias mãos a cultura espontânea (do dia-a-dia) que possui; para reorganizá-la com a apropriação da cultura elaborada.
A partir da interatividade entre as diversas disciplinas e do conhecimento das diversas realidades sociais, planejar e implantar – na práxis pedagógica – atividades artísticas e culturais (feiras, danças folclóricas, exposição de fotos, festivais de música, concurso de poesias, textos pertinentes ao assunto, palestras, campeonatos esportivos, filmes, documentários, seminários,visitas...), como recursos para ensinar, dentro e fora da escola, o respeito ao diferente.
Assim, em conjunto – família, comunidade e escola – cada um fazendo a sua parte; a afetividade e as diferenças entre pessoas e grupos, favorecerão a unidade, a união e a harmonia, para atingir os nossos objetivos e a paz, nos diversos espaços de nossa participação social.



Sejamos diferentes, mudando de atitude!



Prof. Cidinha Camargo leciona Sociologia na Escola Dinah.



18 de abril de 2007

 

Combate à Dengue - Português

É isso aí pessoal, seja por imprudência de uns ou descuido de outros ela voltou!
E agora não adianta nada ficar se lamentando, o jeito é arregaçar as mangas e conscientizar a população a acabar com os possíveis criadouros desse mosquitinho tão indesejado.
Tendo consciência disso os alunos da 8ª série B, durante as aulas de Português, realizaram varias atividades sobre o tema: iniciaram com uma pesquisa sobre o que é, como é transmitida, quais são os principais sintomas, e como evitar a Dengue.


Logo em seguida a sala foi divida em grupos desenvolvendo trabalhos diversificados, como poesia, paródia, marcadores de livros, cartazes, história em quadrinhos e peça teatral.
Para finalizar, ontem (17 de abril de 2007), os alunos foram às ruas colar cartazes em lojas, farmácias, floriculturas e quitandas, além de realizarem também um pedágio para distribuição de folders sobre a doença na rua Rodolfo Guimarães, logo pela manhã.


Nunca é demais lembrar que a Dengue é uma doença causada por um vírus e transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti (um pouco menor que o pernilongo, escuro e com manchas brancas), que põe seus ovos próximos à água e só pica durante o dia. A única maneira de evitar a doença é não deixar o mosquito nascer. Então, é importante como já foi dito eliminar os criadouros, que pode ser qualquer depósito de água limpa ou parada, como por exemplo caixas d’ água, poços ou mesmo garrafas vazias.


Os sintomas mais comuns da doença são: febre, dores no corpo, principalmente nas articulações e dor de cabeça, podendo também ocorrer náuseas, vômitos e manchas vermelhas pelo corpo.
Então já sabe, se por acaso sentir-se dessa forma não deixe de procurar um posto de saúde.
Importante também é salientar que não há transmissão por contato direto de um doente com uma pessoa sadia.


Como já devem ter percebido, nós da Escola Dinah, já estamos fazendo nossa parte, mas temos consciência de que a parceria e a colaboração são fundamentais, sendo assim colabore e faça a sua parte também.
Ah, não poderia terminar essa matéria sem agradecer de forma muito especial ao Guarda-Escolar Nino, que tão prontamente nos auxiliou nas atividades extra-escolares e zelou pela segurança de nossos alunos.
Obrigada!



Prof. Juliana Gastaldi leciona Português na Escola Dinah.



17 de abril de 2007

 

A política dos três "R"s - Geografia

Recentemente apareceu em um programa de televisão uma ativista ecológica que se casou de uma "forma diferente". Ela fez questão de realizar seu casamento com o mínimo de impacto ambiental possível. Para tanto, o seu vestido de noiva, os enfeites e acessórios eram de material reciclado. A ida até o local da cerimônia foi realizada de metrô, pois esse meio de transporte emite poluição atmosférica zero em seu deslocamento, ao contrário dos automóveis. Segundo a personagem da reportagem, ela não usa automóvel preferindo no seu dia a dia se deslocar com uma bicicleta. (Veja mais).
Na verdade, essas atitudes nos remetem à aplicação dos três "R"s ou seja: REDUZIR, REAPROVEITAR e RECICLAR os materiais que trabalhamos no nosso dia a dia.
Um bom exemplo são as folhas de papel impressas no computador.
Será necessário imprimir todas as notícias, receitas, fofocas que nos chegam pelo computador? Que tal utilizarmos o verso da folha em branco e fazermos um bloco de anotações? E depois de devidamente utilizados, que tal separarmos o lixo para a reciclagem?
Nossa amiga ao final da reportagem, disse que sua atitude era simplesmente para que as pessoas pensassem em seus atos diários, e no consumismo desenfreado do nosso mundo.

Ao ler esse artigo, você pensou em algo que poderia mudar em seu comportamento com relação ao meio ambiente?



Pare. Reflita. Mude.

O meio ambiente e as gerações futuras agradecem
.



Até a próxima!



Prof. Luiz Cláudio Surian, leciona Geografia na Escola Dinah.




Veja as matérias anteriores nos arquivos.
Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza