23 de agosto de 2007
História Interdisciplinar:
do texto à ação.
Uma experiência interdisciplinar muito gratificante foi desenvolvida no final do bimestre passado entre as disciplinas de História, Português e Artes com os estudantes do 3º Ano do Ensino Médio, do período noturno.
Em História, utilizando o filme “A Guerra de Canudos”, de Sérgio Rezende, os conflitos pela terra no Brasil de ontem, puderam ser relacionados aos dias atuais.
Através de dramatizações, apresentação de slides na SAI e pesquisas em sites da internet, além da leitura e produção de textos verbais e não verbais, os alunos puderam vivenciar a questão social e a liderança messiânica, contextualizando o tema ao MST.
A questão da Reforma Agrária, a desigualdade e a exclusão, promovidas pela repressão do Estado na tentativa de oprimir as reivindicações sociais e as manifestações populares não ficaram de fora das aulas.
Em Português, o estudo da 1ª fase do Modernismo encontrou paralelo através da obra “Os Sertões” de Euclides da Cunha, onde elementos da narrativa como o espaço (através da observação do cenário), o tempo (aludindo à época) e a construção dos personagens foram utilizados na elaboração de relatórios e textos.
Em Artes, a obra “Tarquínio e Lucrecia” de Tintoretto, utilizada para ilustrar as mudanças sociais do período romano e iniciar o estudo artístico da época, contextualizou a pesquisa e a montagem de cartazes e seminários sobre as primeiras manifestações em busca da independência brasileira.
Em História, utilizando o filme “A Guerra de Canudos”, de Sérgio Rezende, os conflitos pela terra no Brasil de ontem, puderam ser relacionados aos dias atuais.
Através de dramatizações, apresentação de slides na SAI e pesquisas em sites da internet, além da leitura e produção de textos verbais e não verbais, os alunos puderam vivenciar a questão social e a liderança messiânica, contextualizando o tema ao MST.
A questão da Reforma Agrária, a desigualdade e a exclusão, promovidas pela repressão do Estado na tentativa de oprimir as reivindicações sociais e as manifestações populares não ficaram de fora das aulas.
Em Português, o estudo da 1ª fase do Modernismo encontrou paralelo através da obra “Os Sertões” de Euclides da Cunha, onde elementos da narrativa como o espaço (através da observação do cenário), o tempo (aludindo à época) e a construção dos personagens foram utilizados na elaboração de relatórios e textos.
Em Artes, a obra “Tarquínio e Lucrecia” de Tintoretto, utilizada para ilustrar as mudanças sociais do período romano e iniciar o estudo artístico da época, contextualizou a pesquisa e a montagem de cartazes e seminários sobre as primeiras manifestações em busca da independência brasileira.
O texto da aluna Débora Vieira, do 3º Ano D, é representativo de todo esse trabalho:
Um certo conselheiro
Senhor do caboclo e do sertão,
Um beato, um messias do nordeste
Que fazia Preces e pregação
Uni conselheiro, um grande mestre!
Destrói editais de cobrança,
Queimando tábuas em Bom Conselho
Fugiu para o sertão com seguidores
Oh! Anti-republicano, Conselheiro.
Antonio, homem de fé e esperança
No Belo Monte, Arraial Sagrado
Conforta a alma do sertanejo
Na vila de Canudos Venerado.
Canudos aumentava os fiéis,
Nova Jerusalém do sertão.
Pro Caboclo melhora de vida,
Ao Conselheiro, aprovação.
Conselheiro incomoda ao Estado
Tornando-se perseguição.
Por convicta postura monarquista
E titulado líder de conspiração.
Três batalhas atacaram a Vila,
Conselheiro a Vitória Conhecia
O que pra ele era fé e igualdade
Para o governo era rebeldia.
Último grito de Antônio
Um certo conselheiro, um fiel
Naquela quarta expedição
Subiu sua alma para o céu.
Senhor do caboclo e do sertão,
Um beato, um messias do nordeste
Que fazia Preces e pregação
Uni conselheiro, um grande mestre!
Destrói editais de cobrança,
Queimando tábuas em Bom Conselho
Fugiu para o sertão com seguidores
Oh! Anti-republicano, Conselheiro.
Antonio, homem de fé e esperança
No Belo Monte, Arraial Sagrado
Conforta a alma do sertanejo
Na vila de Canudos Venerado.
Canudos aumentava os fiéis,
Nova Jerusalém do sertão.
Pro Caboclo melhora de vida,
Ao Conselheiro, aprovação.
Conselheiro incomoda ao Estado
Tornando-se perseguição.
Por convicta postura monarquista
E titulado líder de conspiração.
Três batalhas atacaram a Vila,
Conselheiro a Vitória Conhecia
O que pra ele era fé e igualdade
Para o governo era rebeldia.
Último grito de Antônio
Um certo conselheiro, um fiel
Naquela quarta expedição
Subiu sua alma para o céu.
Prof. Geralda Carvalho leciona História na Escola Dinah.
Veja as matérias anteriores nos arquivos.
Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza