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20 de agosto de 2007

 

Tempo e a Química

- O tempo está acabando, você tem que decidir,
- Ainda tenho muito tempo.
- Mas o tempo passa depressa.
- No seu tempo era diferente, hoje os tempos são outros.
- Você não vê que está perdendo muito tempo?
- Tenho todo o tempo do mundo!
- Agora é tarde, não há mais tempo.

Nada é mais assustador do que a idéia de não haver mais tempo para realizar um sonho. Nada assombra mais o presente do que o tempo desperdiçado no passado ou a incerteza do tempo futuro.
E quase sempre, por não sabermos lidar com o tempo, vivemos apressados, atropelando decisões, correndo em círculos superficialmente pela vida. Mas onde se chega agindo dessa maneira?
Viver intensamente não significa procurar a cada momento uma avalanche de emoções fortes, dirigir a duzentos por hora, dançar a noite inteira, se embriagar.
Isso é outra coisa.
Viver intensamente é saber valorizar cada momento, absorver todo aprendizado contido em cada instante, construir o prazer de uma vida a partir de cada único segundo vivido plenamente, e são as decisões do presente que podem transformar o passado numa lembrança animadora e o futuro num mundo de possibilidades, a escolha da profissão é uma das decisões mais importantes e mais difíceis que temos de tomar.
É uma decisão pessoal, intransferível e que pode levar à realização ou a uma série interminável de aborrecimentos.
A maioria das pessoas hoje em dia passa de 8 a 12 horas por dia trabalhando, normalmente longe de casa. lsso significa, por exemplo, que uma pessoa que viva durante 68 anos e comece a trabalhar aos 20 anos (normalmente começa antes), irá gastar um tempo equivalente a 16 anos de sua vida dormindo, 16 anos trabalhando e os outro 16 anos serão distribuídos entre almoço, jantar, lazer ou mais trabalho... diante disso, uma pessoa que tiver a mínima possibilidade de escolher sua profissão, pode se manter indiferente à importância dessa escolha?
Pode pensar em jogar seu tempo fora exercendo uma profissão que não lhe dá prazer?
Não há satisfação maior do que obter o próprio sustento trabalhando naquilo que gostamos.
Nem sempre é fácil, aliás, quase nunca é fácil ou nunca é, mas não vale a pena?

Lutar por aquilo em que acreditamos, vencer etapas, transpor barreiras, viver intensamente, valorizar o tempo.
Mas, afinal, o que é o tempo? Uma medida da eternidade? Uma chance?
Um instrumento de tortura? Uma quarta dimensão?
Na verdade o tempo é apenas uma oportunidade de ser feliz.

(texto retirado do livro “Química Integral” – Martha Reis)


Até mesmo as reações químicas são dependentes do tempo.
Algumas ocorrem em segundos, ou até em milésimos de segundos, outras em dias, semanas, ou acabam por não acontecer.
Os alunos da 2ª série do Ensino Médio puderam comprovar alguns fatores que influenciam na velocidade da reação, como, por exemplo, a influência da temperatura na dissolução de comprimidos efervescentes, concluindo que em pó e em temperaturas mais elevadas o processo ocorre com maior velocidade, ou seja, em um tempo menor.
Observaram também, a decomposição da água oxigenada utilizando batata e fígado de boi. Neste caso a batata e o fígado, possuem uma enzima denominada catalase. A catalase age como catalisador que acelera o processo de decomposição, mas não participa da reação. Essa enzima é encontrada em nosso sangue, e ao colocarmos água oxigenada em contato com o sangue nos machucados comprovamos sua decomposição, pela liberação de uma “espuma” branca.
Os catalisadores têm ampla aplicação industrial, para diminuir o “tempo” da reação química, pois para as empresas tempo é dinheiro, e feliz é o empregado de consegue “visualizar” isso e favorecer reações em tempos menores, com maiores lucros.
Um exemplo de catalisador em nosso cotidiano são os conversores catalíticos utilizados em descarga de automóveis. Os materiais presentes no conversor catalisam reações que transformam gases tóxicos liberados pela combustão dos motores, em outros gases menos ou não tóxicos.


O catalisador automotivo é formado por uma “colméia” impregnada com metais específicos. Para veículos a gasolina, utiliza-se uma mistura de paládio-ródio, enquanto para veículos a álcool utiliza-se uma mistura de paládio-molibdênio.
Comprovamos assim, que até na química o tempo é importante.
Com ele podemos decidir o presente e favorecer ou destruir o futuro.


Prof. Mirela Mancini leciona Química na Escola Dinah.





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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza