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1 de agosto de 2007

 

A Verdade Muda - coluna livre


Escrevo ouvindo as entrevistas mudas, de jovens soldados americanos e guerreiros proclamadores da paz, que na posição de sentido e obediências recitam seus ideais :
-Lutamos para dar razão ao nosso tempo, para não ficarmos sozinhos, para dar alegria e defender os povos, lutamos pela sua liberdade - diz um deles.
Entretanto só o amor e a amizade aplacam a solidão de nossas vidas. A felicidade não é um direito de todos, mas um combate de todos os dias. Creio ser preciso saber vivê-la no momento em que se apresenta a nós.
Os momentos presentes.
Os homens presentes.
A vida presente.
Segundo Eleanor Roosevelt o futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.
Segundo caras e bocas os jovens são o futuro do país,.
Segundo uma mente utópica, a maravilha está na crença do hoje e a juventude pertence ao agora, e ao cérebro e músculos a força para modificá-lo.



Deixar para o amanhã é consentir que tudo o que é vindouro é traiçoeiro, é abrir as portas para o duvidoso e como tudo que é incerto, ter a sensação do: agora é tarde de mais. Entre aspas as pessoas incentivam a mudança que poderemos fazer no futuro, para que no presente continuem seus feitos de desrespeito, desigualdade e corrupção que atingem o povo.



Pois a Terra tem povos e não públicos, é formada de atores que participam, que agem e que interpretam o seu papel, e não de meros espectadores que apenas
contemplam as atuações de outros, que embora se manifestem rindo ou chorando das situações presentes não interferem no rumo dessa história.
Enquanto olharmos os fatos presos em uma cadeira, comendo pipoca e tomando um copo de Coca-Cola (para os mais privilegiados), decisões serão representadas por outros, em suas diversas máscaras, e acreditem serão as mais desprezíveis possíveis, mas se levantarmos com nossos próprios pés e falarmos com nossas próprias vozes, poderemos não fazer um novo começo mas modificar o fim de um mundo que você se importando ou não é o nosso, e se você for individualista demais para entender o plural da palavra, pense em mundo que também é seu e nenhum homem gosta de perder o que é dele.
E se não estivermos ocupados demais em esperar o fim de semana, ou o futuro que tão sarcasticamente está em nossas mãos, façamos do presente a nossa hora, pois como o nome o sugere ele é sim uma dádiva. Ainda que preguem a imaturidade vantajosa de nossos atos, não estar preparado para uma oportunidade e receber alguma é melhor do que estar preparado e não ter mais nenhuma, pois a velocidade das mudanças ainda é maior que a da tecnologia.
Por isso jovens de corpo, de espírito, ou eterna crianças, seja a mudança que você quer ver no mundo.
Poucos minutos são necessários para assinarem leis e poucos segundos para se desviar ainda mais dinheiro, a espera do amanhã é a maior das vantagens já que muita coisa, seja ela boa ou má pode ser feita em 24 horas.
Use toda a sua força para a única guerra permitida: A guerra contra a nossa extinção.
E dessa maneira ao contrário dos soldados, poderemos vivenciar nossos ideais, não contra aquilo que nos separa mas a favor daquilo que nos une, que nos torna Homens.
As grandes nações mandam batalhões enormes para conquistar mais terras, por que não podemos também mandar pessoas para conquistar corações que gritam tanto por ajuda?
As grandes nações dizem muito sobre inteligência, calcular os produtos consumidos por cabeça ou o valor da bolsa de valores.
Experimente dividir meio saco de feijão para uma família de 12 pessoas, experimente sobreviver com menos de um real por dia...
As grandes nações honram muito a sua coragem.
Não sabem nada sobre coragem.
Lutam pelo poder e não pela sobrevivência.
Lutemos nós pela sobrevivência, a própria e a do outro, lutai pela igualdade quando as diferenças nos excluem, lutai pelas diferenças quando a igualdade nos descaracterize.
E sabeis o que é verdade.
Pois em nome da falsa verdade a raça humana cometeu os seus piores crimes.
Homens e mulheres foram queimados.
A cultura de civilizações inteiras foi destruída.
Os que cometiam os pecados da carne eram mantidos a distância.
Os que procuravam um caminho diferente eram marginalizados.
http://www.escoladinah.com.br/tsuru_grou.gifUm deles, em nome da verdade, terminou crucificado.
Mas, antes de morrer, deixou a grande definição da Verdade.
Não é o que nos dá profundidade.
Não é o que nos faz melhor que os outros.
Não é o que nos mantém na prisão dos preconceitos.
A verdade é o que nos faz livres.
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.


Camila Lazari Braga é aluna do 3º A da Escola Dinah.




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Paulo Antonouza