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21 de abril de 2008

 

Como dominar o mundo - Matemática

O Jornal Folha de São Paulo, na edição de 06 de dezembro de 2007, trouxe um texto de Carlos Heitor Cony que me deixou muito curioso pela abordagem.
Essas palavras não me deixaram por muito tempo, por essa razão, e também pela relação que ela estabelece com as novas propostas da SEE, apresentei o texto aos alunos do Ensino Médio noturno e lhes pedi que dessem suas opiniões sobre a leitura.



A matéria:

Rio de Janeiro - Foi divulgada uma lista internacional sobre os países que mais se dedicam ao estudo da matemática. Para variar, o Brasil está pessimamente cotado. Não somos um povo amante dos números. Tirante os bicheiros, que são capazes de inverter um milhar por sete lados, e os técnicos que fazem a contagem de tempo de serviço dos candidatos à aposentadoria, somos frouxos ou vagos quando o problema envolve cifras e prazos.
Houve tempo em que o pessoal da área econômica optou por uma fórmula cômoda, adotando a expressão “alguma coisa em torno de 20% ou 25%”. O rigor de uma ciência exata, como a matemática, nunca foi cultivado pelos governantes e governados.
E agora sabemos que as novas gerações continuam na mesma. Na semana passada, foi divulgado que alunos de um vestibular não sabiam fazer as quatro operações básicas, empacavam na hora de dividir.
Eu não devia estar falando nesse assunto. Mal e porcamente consegui chegar à regra de três e considero uma façanha pessoal ter chegado a tal e tanto. Mas sempre que falam em matemática lembro uma sacada de Hitler, nada mais nada menos do que o próprio.
Questionado sobre como um povo de arianos, com uns 50 milhões de espécimes da raça pura, poderia policiar a humanidade, que, à época andava em “alguma coisa em torno” de 4 bilhões. Hitler respondeu em seu livro: Dominando o mundo e todas as raças impuras – eslavos, latinos, judeus e negros -, uma pequena minoria da raça nobre não precisaria ficar nas esquinas e nas ruas como um policial em serviço. Bastaria que os povos inferiores fossem proibidos de chegar à matemática e só pudessem estudar aritmética.
Não faltariam operários, soldados e empregados domésticos, que saberiam fazer as quatro operações.
Carlos Heitor Cony



Opiniões de alguns estudantes:

Aluno 1: “Minha opinião é que se todos nos esforçássemos mais para estudar, nosso Brasil e o mundo estariam melhores e com mais sabedoria. Todos nós somos capazes de fazer um mundo melhor, só basta querer.”
Aluno 2: “Cada aluno tem uma forma de aprendizado, então o governo deveria investir pesado na forma de educar, tendo aulas de recuperação mais específicas e objetivas, já que cada aluno tem uma forma de aprender, e cobrar os resultados.”
Aluno 3: “Em minha opinião entender a matemática, particularmente, é um pouco difícil, mas aos meus olhos não é impossível, pois basta um pouco de esforço e dedicação.”
Aluno 4: “A minha opinião é que há falta de interesse de alguns alunos, mas existem alunos interessados em matemática como eu. Eu acho que os (as) professores (as) teriam que ter uma idéia para entusiasmar os alunos, pois não são todos amantes da matemática como está escrito no texto acima. Se você ensinar uma criança de 5ª. série a gostar de matemática ela poderá continuar gostando pela vida toda, como foi o meu caso. Também tem que mostrar que a matemática não é um bicho de sete cabeças. Acho que deveria colocar os alunos mais vezes de reforço, para quando crescer, saber fazer pelo menos metade da matemática. É essencial que os (as) professores (as) reparem em seus alunos para ver se tem alguma dificuldade ou se é pura falta de interesse.”
Aluno 5: “Se o povo brasileiro fosse bom em matemática ele iria ver que os juros no Brasil são um absurdo de altos, e que o salário mínimo demora um tempão para aumentar em poucos reais enquanto que pouco mais de uma sessão de plenário faz aumentar em muitos reais os salários dos governantes. Por isso os governantes agradecem a falta de escolaridade do povo de nosso país.”
Aluno 6: “Bom, acho esse assunto que está sendo abordado muito importante para nós jovens, e até mesmo para os mais experientes, até porque não há idade para nos apropriarmos de conhecimentos. A matemática e outras matérias são essenciais ao nosso futuro, mas só será útil se quisermos construir esse futuro. Por essas e outras razões TEMOS, PODEMOS E DEVEMOS aproveitar ao máximo os estudos, para que futuramente possamos usufruir da nossa sabedoria. O ESTUDO É ESSENCIAL À NOSSA VIDA .”



E você, qual é a sua opinião? Clique e comente, sugira ou faça uma crítica construtiva.
O momento é agora.
Afinal, você é uma das principais personagens desta história que precisa começar a ser e não esperar para ter um final feliz.



Prof. Gilberto Barbosa leciona Matemática na Escola Dinah.





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Criação, Edição e Atualização
Paulo Antonouza